Para variar, o discurso yankee se baseia na

Como na invasão norte-americana ao Iraque, os interesses estadunidenses são liderados pelo petróleo. Petróleo de quem? Do Brasil, é claro. As recentes descobertas das reservas de petróleo chamaram a atenção do Tio Sam. Afinal de contas, não é preciso ser nenhum gênio para saber que o nosso país tupiniquim está anunciando aos poucos a descoberta, mas que há muito mais petróleo do que o anunciado. Some-se à descoberta, o interesse que o país de Bush tem pela nossa água, nossos recursos vegetais (Amazônia, incluso) e minérios.
A maior força bélica do mundo consome 25% de todo o petróleo do mundo e as suas reservas não dão para quatro anos. Daí a invasão norte-americana ao Iraque, ao Afeganistão, a discussão com o Irã etc. A propagação dos governos de esquerda na América Latina e a intenção destes governos de se tornarem autônomos contrariam o interesse dos Estados Unidos. Para exemplificar, basta citar as perdas das bases daquele país na Bolívia, no Equador e, possivelmente, agora com Lugos no comando, no Paraguai. A IV Frota também compensaria essas perdas.

O Brasil está atento a tudo isso e na criação da UNASUL (União das Nações Sul-Americanas) propôs a criação do Conselho Sul-Americano de Defesa. Este só não foi aprovado porque o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, não concordou. Aliás, este país é claramente a voz estadunidense na América do Sul. Poucas pessoas sabem, mas o país de Uribe, com o dinheiro norte-americano, foi o que mais se militarizou nos últimos anos. Entretanto, o nosso Ministro da Defesa pretende organizar até o fim do ano uma cúpula de Defesa. O país também já anunciou que irá investir em quatro submarinos nucleares para guardar as águas brasileiras.
Se vis pacem, para bellum. Este aforismo latino nunca foi tão verdadeiro como nos dias de hoje. É uma questão de soberania.
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