terça-feira, 24 de julho de 2012

Mão Invisível

velho fantasma
sem corpo presente
em meio ao caos
e à multidão
abre na devastidão
um grande buraco
e suga toda a luz
(com uma bocarra sem fome)
apaga todos os dias
a possibilidade
e os indícios.

Um comentário:

Ricardo Jimenez disse...

Voltando ao blog, muito bem, poeta. Abraço