Ainda de tudo e do pouco que me resta
não há mais que um dia de paz (sem festa)
O todo que da razão de ter que se aprimora
se impõe de modo que a ilusão por terra cai.
O dia a dia tende a ser o que aplaca a aresta
pois pelo que sinto e de tudo o que me aversa
restou a dor de saber que todo o crer foi-se embora
como o de viver e de tudo o que se esvai.
Não se pode da lida do sentir desviar
Mas o que de pouco e pouco se constrói
faz com que o pouco seja o que me faz caminhar.
Mas o que faz caminhar, no caminho corrói
O todo do pouco segurando-me o andar
Impendindo-me de seguir e parando-me no que destrói.
Nenhum comentário:
Postar um comentário