Um musgo gruda-me a perna.
Em estado de pedra
minha sombra cede
mistura-se à escuridão da grama
mistura-se às impurezas da terra.
A natureza em estado bruto
de pureza suja e indômita
arvora-me aos ventos
e suporta as nuvens carregadas
a chuva e o limbo.
Limpa o ar e em meu tronco
deixando-me raiz
purifica o barro no que me água
faz-me água cristal
submerge-me à terra rio a correr.
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