O homem sai de casa
e oferece o sangue de si mesmo.
Sua luz: solar
em gradação
qualidades passionais
de sacrifício sem graça
Sua luz: fundir o aço
em olhos queimados pela brasa
ardente sofrimento
de seu próprio flagelo.
O homem espalha o seu sangue pelos quatro cantos:
todas as matérias líquidas,
todos os animais de fazenda
todos os seres.
Habitam-no as suas feridas.
Elas passam por guerra
e não cicatrizam.
O traje, outrora branco,
fez-se vermelho escarlate
mancha, seca
de sol de seca.
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